"A problemática da aprendizagem mais do que nunca é um sorvedouro de vontades e entusiasmos, sempre desejoso de se poder encontrar a porta certa da sua morada, mas sempre,também, incapaz de devolver felicidade concretizada a quem por estes caminhos persiste em deixar as suas pegadas. Em todos os domínios do saber esta incerteza peleja e quase nunca um sorriso persistente se consegue sobrepor a um taciturno desânimo de quem quer dar aos outros o melhor de si, no tempo mais célere e consequente!
Assim acontece também no campo científico da Música. Hoje, é indiscutido e todos sabem, o valor interventor que esta disciplina pode ter no desenvolvimento cognitivo, afectivo e motor de todos os seres, abrindo-lhes ou mesmo rasgando-lhes horizontes e permitindo-lhes o acesso a verdades comportamentais determinantes.
No ponto de encontro destes dois conceitos se pode concluir que, hoje, e mais do que nunca, um desenvolvimento equilibrado e optimizado, não agressivo e moldante, do próprio ser na sociedade envolvente, nunca se consegue atingir sem à Música dar um lugar e uma palavra.
Contudo uma dificuldade se nos põe: as gerações anteriores que agora julgam e decidem, por força do seu escalão etário, nada beneficiaram dos conteúdos que agora entendem como essenciais e insistentemente apregoam! E daí resulta que tudo o que dizem, outra direcção não têm que não seja a celebre e tão usada "sexta (cesta) secção!!!" , ou seja, o Lixo.
E a música continua, na sua essência, a ser um factor lúdico de manipulação, subaproveitada no seu potencial de participação social e incompreendida na sua existência plurivalente de formação humana!" Virgilio Caseiro
Querendo fazer jus às verdades educativas inerentes a este texto deixo-vos um filme que inspirou o trabalho do dia de reis nas 3 salas do jardim de infância de Meãs do Campo. Porque afinal a música já cá estava quando nós nascemos, quando nasceram os nossos pais e avós, quando nasceu o Menino Jesus...e muito antes disso. A música inventada por homens e mulheres para transmitir ideias e sentimentos a propósito da vida dos homens, mesmo não se escrevendo, passa de orelha a orelha e é um legado cultural inolvidável no currículo.
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