sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Escolas com vida fora de portas

Passeando pela vila da Carapinheira

Ultimamente temos ouvido muitas colegas queixarem-se que é difícil sair do JI e, pouco a pouco, a educação pré-escolar, por isso e outras razões, vem ficando limitada a um espaço emparedado, limpo, com material dito adequado e tantas vezes pouco desafiador. A vida fica lá fora, vê-se da janela, idealiza-se nos filmes, nos livros, no computador... Mas há tantas coisas que podemos aprender fora de portas, fazendo da rua uma escola!
Todas as crianças deveriam ter o direito de sentir, por exemplo, as diferenças entre os animais reais e os bonecos de peluche que recebem no Natal.


Grupos 1 e 2 do JI de Carapinheira

2 comentários:

  1. Estas saídas/visitas ao exterior são importantíssimas/fundamentais para o desenvolvimento/aprendizagem das crianças...são, muitas vezes,o mote para determinado trabalho dentro do JI...trabalha-se a matemática, a linguagem oral e escrita, o conhecimento do mundo...enfim todas as áreas, quando encontramos os nomes das ruas, os nºs das portas, os sinais de trânsito, as plantas/árvores, etc, etc...e fico-me por aqui, porque sou uma defensora deste contacto directo com o meio, com as gentes da aldeia, que em breve será diferente com a conclusão do centro educativo de Carregal do Sal.
    Bjs e entretanto somos livres (eu e as crianças),
    Teresa Rebelo

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  2. É isso mesmo. Os centros educativos não acabarão necessariamente com isso, mas é necessário estar vigilante e resistir a práticas pouco respeitadoras da especificidade da aprendizagem na infância.
    Obrigada Teresa.

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