Em Educação de Infância penso que ninguém dúvida da importância da educação emocional. Em princípio o ser humano nasce equipado com a capacidade para ler emoções, mas precisa de contextos sociais para a desenvolver. António Damásio confirmou a existência "suspeitada" de indissociabilidade entre razão e emoção, o que desafia as instituições educativas a dar um significado mais abrangente à palavra "inteligência".
Porém, são escassas as partilhas de práticas neste domínio. Em termos curriculares é algo que se enquadra na área da Formação Pessoal e Social, que se considera transversal e, portanto, mais difícil de evidenciar ou relatar.
Aqui fica o apontamento de uma actividade.
- Foram apresentadas às crianças diversas emoções (fotografias de rostos)
- Discutimos cada fotografia reparando nos traços faciais (boca, olhos, sobrancelhas...)
- Expressámos as emoções representadas nas fotografias
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Com medo |
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Alegre |
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Espantado |
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Zangado |
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Triste |
- Desenhámos individualmente um rosto ou mais rostos, representando emoções
- Discutimos todos os desenhos para verificar se o que "liamos" nos desenhos correspondia à intenção do autor
- As crianças descobriram que nem sempre acertam na "leitura" das expressões, que há emoções mais difíceis de identificar e que ao nível da representação gráfica a sua intenção e leitura difere da de outras pessoas.
Grupo 1 do JI de Carapinheira
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