Que ninguém se espante dos resultados em TIC no pré-escolar. Bastam computadores à disposição, orientações corretas do ponto de vista da utilização e as capacidades para lidar com eles, enquanto utilizadores, crescem enormemente. Às vezes, mesmo as crianças com menores competências em domínios curriculares que implicam leitura e escrita conseguem desempenhos excelentes no computador. Não nomeiam uma letra, mal escrevem o nome com papel e lápis, não desenham a figura humana, mas copiam palavras, usando o teclado, para encontrar os jogos que lhes interessa jogar na internet. Espantoso?!
Não é nada de novo, pelo menos. A psicologia da educação estudou os mecanismos de aprendizagem há muito tempo. Não é aqui o espaço para falar sobre isso.
A mim esta facilidade das crianças com as novas tecnologias faz-me sempre pensar na escola (do jardim de infância à universidade) e no como ela pensa a aprendizagem. Por outro lado, faz-me refletir sobre o que de essencial as crianças precisam de aprender e que parece ser difícil de ensinar, sobretudo na escola: relações interpessoais e valores.
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