terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aprender com os outros tão diferentes de nós, sem querer ser como eles

Hoje pensei que uma reflexão sobre o que se faz em educação de infância noutros países nos podia ser útil. Lembrei-me do tão balado  modelo sueco e fui à procura de algo que pudesse motivar a nossa reflexão. Só encontrei material em inglês. Mas como se trata de um filme, penso que todos conseguirão compreender o essencial.
É interessante verificar como esta proposta educativa, reconhecida internacionalmente, nomeadamente na preparação das crianças para um percurso escolar, se afasta tanto das práticas comuns de "pré-escolarização" no nosso país. Sem deixarmos de ser quem somos, com a nossa história e a nossa cultura, talvez fosse bom pensar que temos algo a aprender com os outros.
Sendo a educação pré-escolar a primeira etapa da educação básica, ela pode sê-lo de diferentes formas. Podendo definir-se a meta onde queremos chegar (ou as metas) é bom que não enveredemos por caminhos que no obriguem a percursos desnecessários, ou até penosos, para lá chegar...
Sobretudo será importante não esquecer, como diria Dewey, que a escola (neste caso o Jardim de Infância) também é um espaço onde se vive.
Precisamos de procurar "uma pedagogia de fronteira", de que nos vem falando ultimamente Teresa Vasconcelos, para afirmar que o  Jardim de Infância é uma escola, mas não é uma escola igual às outras. O Jardim de Infância é uma escola em que vivemos hoje e simultaneamente nos projectamos para o futuro (adultos e crianças).

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