domingo, 13 de março de 2011

Quando as crianças reflectem sobre o que acontece

Terramoto no Japão
As crianças preocupam-se e formam ideias e opiniões sobre o que acontece à sua volta. Cabe-nos a nós dar-lhes oportunidades para que tentem compreender o que é difícil de aceitar.
Os noticiários são fartos em notícias sobre o terramoto no Japão. A Carolina (6 anos) foi ouvindo e registou num desenho a sua compreensão do acontecimento.
" O terramoto fez a terra abrir-se. Veio uma onda gigante com casas e carros. As pessoas tentaram fugir. Deviam preparar as casas para as ondas gigantes. As casas deviam ser bem altas e as pessoas moravam lá em cima".

4 comentários:

  1. Olá Ofélia, meninas e meninos parabéns pelo vosso blogue!
    A propósito desta observação da Carolina, deixo-vos com este link http://www.mobiclic.com/le-blog/les-tsunamis-expliques-aux-enfants
    (embora em língua francesa)explica muito bem estas questões tão abstractas para as nossas crianças.
    Espero que seja útil.
    Abraço,
    Ádila
    dajaneladomeujardim

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  2. Muito obrigada. O maior interesse destes espaços é permitir esta partilha tão rica.

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  3. Eliana Isabel Nevese Rosa O meu Miguel foi a correr para o quarto mal viu a noticia do terramoto procurar um boneco seu que é um Gormiti pois acha que ele é o verdadeiro culpado da catástrofe porque se chama Terramoto e está associado a uma ideia de lutas e destruição:)... Pronto lá teve que intervir a conversa entre pais e filho a explicar o que se tinha passado. Mas acho que a imaginação dele venceu qualquer explicação: "Ai... o Terramoto gormiti fez muitos disparates!"

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  4. Obrigada por fazeres essa partilha no blogue.
    O teu Miguel encontrou um culpado, o que é óptimo do ponto de vista psicológico. Como tantas vezes conversámos, acontece na infância que a linha entre o real e imaginário esteja pouco definida, o que permite às crianças compreender pelo imaginário o mundo, até o que parece incompreensível.Como diz Sarmento, isso não faz delas pessoas menos inteligentes que os adultos, mas antes pessoas com outra forma de inteligência.

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